Bem vindo

Bem vindo

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Um pouco de mim

O que sei desta vida é a forma como ela termina.
Todos, ricos e pobres, famosos e anônimos, têm o mesmo destino traçado. 
Este fardo não pesa: arrasta-se!
Viver pode ser uma arte, um vicio, ou um acidente....
Depende dos olhos de quem vê.
Venho de um mundo de loucos, que acreditam nas suas causas e abocanham os seus próprios dias com a fome da eternidade.
E de fato, tornaram-se eternos.
Os meus iróis são pura musica, mistica, morte plastica que de tão surreal, não aconteceu!
A morte vem com o esquecimento e a eternidade esta ao alcance de uma melodia.
Então afogo-me na musica perdida no tempo e me esqueço de todas as pedras que vou encontrando no meu caminho.
De que valem as palavras?
A noite chega e leva o cansaço. 
Tudo é nostalgia...
Lá fora os galhos brincam sob o vento e acabam por levar embora o medo, já remoído pela saudade.
Perdida na Noite




Minha Estrada

Não posso parar,
e nem quero ou devo...
Nesta estrada da vida 
se ainda me mantenho em pé 
é porque não paro
E as vezes acelero com vontade...
Acredito e vou a luta!!!
Nunca desisto,
acredito nessa luz maior
no final do túnel...
Sou guerreira,
Uma eterna apaixonada pela vida...
Pelo amor
que tarde chegou e cedo partiu...
Mas sobrevivo...
E não desisto...NUNCA...
Gilda Pinheiro


Reencarnação

Quando se mergulha nas recordações o mundo
parece parar e o filminho da vida passa
rápido demais, triste demais, com seu colorido
esmaecido ou mesmo com partes amareladas pelo tempo.
Aí se vê erros cometidos, atitudes que deixamos de 
tomar ou tomamos em momentos errados, sonhos
truncados pelo egoismo do parceiro, medos, solidão
a dois, o tempo e as oportunidades perdidas e o tempo
esse senhor implacável e desumano, nos vence por nocaute.
Mas mesmo vencidos, temos sempre uma segunda chance, e ai
a oportunidade de virar o jogo. Cheguei nessa encruzilhada,
estou tendo ajuda de anjos disfarçados que o Senhor enviou.
Reconhece-los é motivo de alegria e profundo agradecimento.
Quem acredita em reencarnação sabe que muitas vezes 
a volta se dá em famílias diferentes, cidades diferentes,
mas que em algum momento o encontro acontece.
De alguma forma o reconhecimento
se consegue percebendo detalhes, similitudes
de gestos, voz, atitudes
É ao mesmo tempo prazeroso e inquietante.
Saber ou quase, que ali esta um ente querido
que tanto bem te fez e volta fazendo mais bem ainda.
Está acontecendo comigo.,
estou identificando um ser muito amado do passado,
no presente, se aproximando com seu amor,
bondade, carinho.
Sinto uma emoção, uma vontade de chorar e abraçar,
de dizer que estou reconhecendo, de toca-lo, beija-lo
e agradecer esse privilegio de poder reconhecer. Mas 
a vontade de te-lo ao meu lado e,
ao mesmo tempo saber ser impossível
deixa um gosto amargo de impotência diante da vida.
O não poder gritar ao mundo que sei,
que reconheço me deixa frustrada.
Mas só tenho que agradecer  a Deus o presente...
e guardar...
Gilda Pinheiro


Porquê

Caminho pela praia pensando em ti no muito que te quero e a falta que me fazes...
Teu silêncio e a tua ausência machucam e fazem sofrer...
 E me pergunto porquê?
Porque te conheci e criei ilusões vãs?
Porque me iludistes com ternas palavras e breves carinhos?
Porque ainda acredito na tua volta?
Leva-me contigo no coração...
Faça minhas tuas angustias e indecisões
Leva-me se queres, até ao fundo das tuas dores...
Quero ser tua por inteiro...
Levar com beijos e carinhos teu sofrimento
Fazer-te inteiro, livre e feliz...
Mesmo que seja para outros beijos buscar e se outro corpo
acariciares, me sentirás... Porque meu amor,
tua alma me pertence...
Gilda Pinheiro

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Desabafo


Hoje olho para trás e sozinha, sentada no meu recanto penso:
Já passaram 32 anos, e vejo que ao fim deste tempo todo já perdi, já ganhei, lutei, chorei, venci...
Perdi mais do que ganhei!
Chorei... Sim chorei muito e confesso, que hoje em dia ás vezes ainda choro.
Nem sempre a caminhada é fácil, a maioria das vezes tem que ser "espinhos difíceis de engolir".
Mas o melhor de tudo é que estou aqui, continuo na guerra a lutar por o que hoje é o meu mundo melhor e que amanha pode ser a "minha" perfeição, porque a vida, ahhh essa não para!
Dias vão, dias vêm e esses? Não param...
Agora vejo que a noite aproxima-se e debaixo da bondade de Deus venci mais um dia...
Dou graças a Deus porque a fidelidade dele se faz presente em cada minuto e mesmo com tantos desafios a presença dele faz dos meus dias abençoada e acredito que as minhas noites também sejam abençoadas por Deus.
Nunca pensei que a vida me viesse desarmar, testar-me ao limite.
Por vezes sinto que estou mais fraca e vulnerável, e o meu corpo reclama e vai-se entregando aos poucos a minha mente reproduz apenas desespero, os meus olhos sem direção em passos largos e doloridos eu vou, espinhos e pedras magoam-me até que a minha carne começa a sangrar, mas mesmo assim sigo em frente.
Agora penso e vejo no que me tornei, o que já fiz, o que já senti, o que conquistei, o que já ri, venci e perdi. Consegui tudo o que queria, mas não cheguei onde queria.
Fui feliz quando tive que chorar, e sangrei quando o mundo me sorrio. ´
Agora enfrento coisas que ninguém imagina, e tento superar, luto contra demônios, que poucos já viram, mas vou vencendo.
Já não tenho medo, não tenho pena, porque não tenho amor!
Aprendi a esperar apenas o minimo das pessoa, e elas nunca passaram disso; aprendo a ser forte, ou, então, fria; aprendi a lutar com os olhos, e a chorar sem lágrimas; aprendi que o caminho mais fácil nem sempre é o menos doloroso; e aprendi que sofrer é apenas uma opção!
Neste momento escondo o amor num lugar escuro, e deixei o ódio no seu lugar. 
Escrevo coisas que ninguém percebe, e  as vezes nem eu mesma!
Gostei do que não devia, mas nunca descobriram. 
Hoje sou quem eu achei que jamais seria, sou o exemplo ruim que me ensinaram a não ser, sou a minha dor e o meu amor, sou minhas atitudes e um pouco das minhas palavras, sou diferente e igual a tudo e todos!
 Perdida na Noite



O Cemitério Marinho


Esse teto tranquilo, onde andam pombas, 
Palpita entre pinheiros, entre túmulos.
O meio-dia justo nele incende
O mar, o mar recomeçando sempre.
Oh, recompensa, após um pensamento,
Um longo olhar sobre a calma dos deuses!

Que lavor puro de brilhos consome
Tanto diamante de indistinta espuma
E quanta paz parece conceber-se!
Quando repousa sobre o abismo um sol,
Límpidas obras de uma eterna causa
Fulge o Tempo e o Sonho é sabedoria.

Tesouro estável, templo de Minerva,
Massa de calma e nítida reserva,
Aguá franzida, Olho que em ti escondes
Tanto de sono sob um véu de chama,
-Ó meu silencio!... Um edifício na alma,
Cume dourado de mil, telhas, Teto!

Templo do templo, que um suspiro exprime, 
Subo a este ponto puro e me acostumo,
Todo envolto por meu olhar marinho.
E como aos deuses dádiva suprema,
O resplendor solar sereno esparze
Na altitude um desprezo soberano.

Como em prazer o fruto se desfaz,
Como em delicia muda sua ausência
Na boca onde perece sua forma,
Aqui aspiro meu futuro fumo,
Quando o céu canta à alma consumida
A mudança das margens em rumor.

Belo céu, vero céu, vê como eu mudo!
Depois de tanto orgulho e tanta estranha 
Ociosidade - cheia de poder-
Eu me abandono a esse brilhante espaço,
Por sobre as tumbas minha sombra passa 
E a seu frágil mover-se me habitua.

A alma expondo-se às tochas do solstício,
Eu te afronto, magnifica justiça
Da luz, da luz armada sem piedade!
E te devolvo pura à tua origem:
Contempla-te!... Mas devolver a luz
Supõe de sombra outra metade morna.

Oh, para mim, somente a mim, em mim,
Junto ao peito, nas fontes do poema,
Entre o vazio e o puro acontecer,
De minha eterna grandeza o eco espero,
Sombria, amarga e sonora cisterna
-Côncavo som, futuro, sempre, na alma.

Sabes tu, prisioneiro das folhagens,
Golfo roedor de tão finos gradis,
Claros segredos para os olhos cegos
Que o corpo a um fim ocioso me complete,
Que fronte o atrai a tal rincão de ossadas?
Um lampejo aqui pensa em meus ausentes.

Sacro, encerrado um fogo sem matéria,
Pouca de terra oferecida à luz,
Prezo este sítio, que dominam tochas,
Composto de ouro, pedras e ciprestes,
Onde mármores tremem sobre sombras.
O mar lá dorme, fiel, sobre meus túmulos.

Cadela esplêndida, afugenta o idólatra!
Quando, sorriso de pastor, sozinho
Apascento carneiros misteriosos
-Branco rebanho de tranquilos túmulos-
Afasta dele as pombas temerosas
Os sonhos vãos, os anjos indiscretos.

Aqui vindo, o futuro é indolência.
Nítido inseto escrava a sequidão;
Tudo queimado está desfeito e no ar
Se perde em não sei que severa essência,
Faz-se a amargura doce e claro o espirito.

Os mortos estão bem, sob esta terra
Que os aquece e resseca seu mistério.
O meio-dia no alto, o meio-dia
Quedo se pensa em si e a si convém.
Fronte completa e límpido diadema,
Eu sou em ti recôndita mudança!

Eu, somente eu, contenho os teus temores!
Meus pesares, limitações e dúvidas
São a falha de teu grande diamante...
Em sua noite grávida de mármores,
Entrando, um povo errante entre as raízes
Tomou já teu partido, lentamente.

Dissolveu-se na mais espessa ausência;
Bebeu vermelho barro a branca espécie;
Passou às flores o dom de viver.
Dos mortos, onde as frases familiares, 
A arte pessoal. as almas singulares?
Tece a larva onde lágrimas nasciam.

O riso agudo de afagadas jovens,
Olhos e dentes, pálpebras molhadas,
O seio ousado desafiando o fogo,
Sangue a brilhar nos lábios que se rendem,
Últimos dons e dedos que os defendem
-Tudo se enterra e ao jogo outra vez volta.

E tu, grande alma, acaso um sonho esperas,
Despido, então, das cores de mentira
Que a estes meus olhos a onda e o ouro mostram?
Cantarás, quando fores vaporosa?
Tudo flui! Porosa é minha presença;
A sagrada impaciência também morre.

Magra imortalidade negra e de ouro,
Consoladora com horror laureada,
Que seio maternal fazes da morte
-O belo engano, a astúcia mais piedosa!
Quem não conhece e quem não repudia
Esses crânio vazio, o risco eterno?

Pais profundos, cabeças desertadas,
Que sob o peso de tantas pazadas
Terra sois, confundindo os nossos passos!
O verdadeiro verme, irrefutável,
Não para vós existe, sob a lousa
Ele de vida vive e não me deixa.

Amor, talvez? Talvez ódio a mim mesmo?
Seu dente oculto está de mim tão próximo
Que qualquer nome, acaso, lhe convém.
Que importa!... Ele vê, quer, sonha, ele toca:
Minha carne lhe agrada, e até no leito
Vivo de pertencer a este vivente.

Zenão, cruel! Zenão, Zenão de Eléia!
Feriste-me com tua flecha alada,
Que vibra, voa e que não voa nunca.
O som engendra-me e a flecha me mata!
O sol... Ah, que sombra de tartaruga
Para a alma, Aquiles quedo e tão ligeiro!

Não, não!... De pé! No instante sucessivo!
Rompe meu corpo, a forma pensativa!
Bebe meu seio, o vento que renasce!
Esta frescura a exalar-se do mar
A alma devolve-me... Ó, poder salgado!
Corramos à onda para reviver!

Sim, grande mar dotado de delírios,
Pele mosqueada, clâmide furada
Por incontáveis ídolos do sol,
Hidra absoluta, ébria de carne azul,
Que te mordes a fulgurante cauda
Num tumulto ao silêncio parecido.

Ergue-se o vento! Há que tentar viver!
O sopro imenso abre e fecha meu livro,
A vaga em pó saltar ousa das rochas!
Voai páginas claras, deslumbradas!
Rompei vagas, rompei contentes o
Teto tranquilo, onde bicavam velas! 
Darcy Damasceno e Roberto Alvim Confia



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Tempo

Quando tu, és realmente importante para alguém, aquela pessoa sempre vai ter um tempo para ti.
Sem desculpas, sem mentiras e sem promessas...




Chorar não resolve nada, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo. Para qualquer escolha segue-se sempre alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessária mente, mas quem faz dez, de certeza que faz onze.
Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do teu presente, não é preciso perder para aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos.
Aos poucos tu apercebes-te o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não ha como esconder a verdade, nem como enterrar o passado, o tempo vai ser sempre o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. 
Perdida na Noite





Existe apenas uma idade para sermos felizes, apenas uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para os realizar apesar de todas as dificuldades e todos os obstáculos. Uma só idade para nos encantarmos com a vida para vivermos apaixonadamente e aproveitarmos tudo com toda a intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase douradora em que podemos criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança, vestirmo-nos de todas as cores, experimentar todos os sabores e entregarmo-nos a todos os amores sem preconceitos nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que toda a disposição de tentar algo de novo e de novo quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na nossa vida chama-se presente e tem a duração do instante que passa...
Geraldo Souza






Uma vez alguém perguntou a Galileu Galilei:
- Quantos anos tens?
- Oito ou dez, respondeu Galileo, em evidente contradição com sua barba branca.
E logo explicou:
Tenho, na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais.
Perdida na Noite






Que passem os minutos, dias e anos...
Todas as estações do tempo!
Que eu viva, qual tolo, todas as ilusões pueris de sentimento...
Amar-te-ei, em todas as épocas, em todos os momentos...
Que passem as águas por muitas pontes e que debruce a saudade por muitas serras e montes, amar-te-ei, como se fosse a primeira vez e única, apesar das tantas aventuras!
Alem deste céu, nas alturas.
Eternamente...
Ainda que outro alguém te tenha entre lenções confidentes, mesmo que os beijos sejam molhados e quentes, à parte, nossa alma vaga enamorada, sobre qualquer prazer da carne ou qualquer entrega fugaz.
Eternas, apaixonadas 
Amar-te-ei, sobre qualquer dor que me pese o orgulho ferido, o despeito resolvido!
Sobre qualquer punhalada no meu coração, sobre qualquer distância a nós imputada...
Porque sei, amor de mim, que ainda assim...
Não é pequeno o nosso comprometimento.
Ah! Soubessem todos o tamanho!
Pobre carne, pequeno tempo! 

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Medo



Deixei as sombras do medo me dominar, fui fraca 
Destruí tudo que conquistei até aqui
Deixei o medo levar meus sonhos e desejos
Mas isso não foi o suficiente
Ele retornou mais forte
Agora leva consigo todas as minhas forças
E meu gosto pela vida
Vejo tudo o que conquistei
Ser levado como folhas que caem no outono´Sinto meus pensamentos se desvanecendo
Tornando-se uma lenta marcha fúnebre a me perturbar
Eu não quero continuar a ser esse desastre
Ser deixada para apodrecer nesse mundo insano
honestamente, eu não estou preparada para esse fim
Mas talvez o fim seja realmente um novo começo.
Fui vivendo meus sonhos
Plantei flores sobre os espinhos do meu coração
Uma vez em um grande tempo, fui feliz
Mas fui morrendo na realidade da vida
Minhas certezas se tornaram equívocos
Meus sorrisos transformaram-se em lamúrias
Minha existência?
Ausência de algo que nunca deveria ter existido.

                        

Amando-te

Eu nunca fui poeta,
mas tu tornaste-te na minha poesia,
Eu tinha ouvido falar sobre o amor,
mas a tua existência transformou-me numa amante.
Eu julguei que o romance estava morto, 
mas o teu companheirismo tornou-me numa romântica.
Eu nunca fui musicista,
mas agora componho melodias para descrever o que 
eu sinto por ti.
Eu nunca fui crente,
mas a tua beleza fez-me acreditar, agora eu adoro-te.
Eu nunca pedi nada a Deus,
mas agora rezo pelo ter retorno.
Eu procuro-te em cada pôr do sol,
Eu procuro-te em cada amanhecer.
Eu nunca pedi para nascer,
mas conhecendo-te como conheço agora, eu 
imploraria por isso
Ter-te todos os dias, ver-te em cada pequeno detalhe
Na felicidade ou tristeza, não importa onde,
Meu amor nunca vai mudar, 
para aqueles cujo amor é verdadeiro, a devoção
sempre permanece.
Amo.te, agora e sempre!


Mundo Destruido

No momento, nosso mundo de humanos é baseado no sofrimento e na destruição de milhões de não-humanos. 
Aperceber-se disso e fazer algo para mudar essa situação por meios pessoais e públicos, requer uma mudança de percepção, equivalente a uma conversão religiosa.
Nada poderá jamais ser visto da mesma maneira, pois uma vez reconhecido o terror e a dor de outras espécies, tu irás, a menos que resistas à conversão, ter consciência das permutações de sofrimento interminável em que se apóia a nossa sociedade.  
Perdida na Noite





quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Experiência Amorosa



Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida.
Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um.
Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele.
Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.
Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles.
Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos.
 A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão. 
Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. 
Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade.
Perdida na Noite