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sábado, 16 de janeiro de 2016

Perdida Neste Mundo


Perdida neste mundo escasso
Uma lágrima perde-se na escuridão.
Um conflito de personificação
Ato de destreza do acaso.
Um naufrágio de ilusões tão reais 
Infindável aptidão ao desconhecido
Ânsia insaciável, sede de infinito
Desejos inebriantes... Incontroláveis!
Amo a infinidade dos meus sonhos não vividos
Sonhos que levarei comigo.
Densos sustos metafísicos
Nebulosos...Esquisitos...
Capciosa utopia funesta
Tatuei na alma tudo o que sinto
Razões Arguciosas, frenéticas...
De mergulhar-me no eterno recinto.
Ser a canção das almas esquecidas
De melodia lasciva e insolente 
A poesia gática e demente
Recitada por uma poetisa maldita.
Mais um anjo caiu: a Escolhida
Que a morte estendeu-se à mão 
Para dançar, enfim, a ultima canção
Que todos hão de dançar um dia. 



Um dia se vai
A noite chega
O sol nasce
O sol se põe
E assim as horas vão passando
Muito devagar
Muito rápido
Já não se tem mais tempo
Já não ganhamos tempo
E a única coisa que sobra
Quando o tempo passa muito devagar
Ou muito rápido
É o tédio preenchendo o vazio.
Em rosas negras
encontro meu consolo...
Seus espinhos machucam-me
com leveza...
Porém suas pétalas
afagam-me com carinho...
A ventania que passa por entre as rosas,
Trazem-me o divino aroma de suas pétalas
O mais puro e doce que se pode achar.
A melodia mais suave que se pode encontrar.
Esta linda rosa chora ao escutar,
O meu triste lamentar.
Ela murcha ao entristecer,
Escurece ao chorar,
E sangra ao morrer,
Pois sua alma, é a mais pura que já encontrei!!!

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