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sexta-feira, 4 de março de 2016

Fernando Pessoa


Os dias passam, e eu olho a minha volta sem saber o que fazer, o que pensar, então no meio do silencio, com uma caneta na mão começo a escrever.
Lembro-me de um verso de Fernando Pessoa no qual já ele dizia:


Escrever é esquecer.
A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida.
A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm.
A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana.
Não é o caso da literatura.
Essa simula a vida.
Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa.
Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso. 
Fernando Pessoa



E assim, passam as horas e revendo alguns dos versos e poesias de Fernando Pessoa, penso e acabo por ver que a maioria das vezes que ele escrevia era como desabafos, como eu faço neste e em muitos momentos em que me encontro sozinha, afinal todo o que Fernando Pessoa escrevia na minha opinião faz sentido, ate porque me revejo em muitas das palavras dele...
E então lendo devagar pela noite fora, ate que o sono venha, chego a um verso que é:



Quero ignorado, e calmo
Por ignorado, e próprio
Por calmo, encher meus dias
De não querer mais deles.

Aos que a riqueza toca
A outro irrita a pele.
Aos que a fama bafeja
Embacia-se a vida.

Aos que a felicidade
É sol, virá a noite.
Mas ao que nada espera
Tudo que vem é grato.
Fernando Pessoa



Passando os olhos sobre este:


A vida é para nós o que concebemos dela. Para o rústico cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império. Para o César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo. O pobre possui um império; o grande possui um campo. Na verdade, não possuímos mais que as nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida. 
Fernando Pessoa


Deixa-nos a pensar não é?
Tanta verdade em pequenos versos, mas que nos dizem muito. Bem chegando a hora de descansar ou pelo menos tentar, acabo com este no qual me identifico e revejo a minha vida como se num palco, palco esse da vida que por de trás das cortinas poderá ser fatal:



Vôce pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
E você pode evitar que ela vá a falência.
Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer  a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não.
É ter segurança para receber uma critica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar eu errei.
É ter ousadia para dizer me perdoe.
É ter sensibilidade para expressar eu preciso de você.
É ter capacidade de dizer eu te amo.
É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...
E, quando você errar o caminho, recomece.
Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo/a.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida á um obstáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Fernando Pessoa



E está tudo dito. Boa Noite 



Perdida na Noite

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