Bem vindo

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sábado, 19 de março de 2016

Lua


Há um rio de esperança que deságua dentro de mim.
Sou como o mar em lua cheia, ondas do mar...
Sou como o amarelo dos campos férteis, sou imensidão de ar...
Sou a alegria nas tristezas que brinca de faz de conta...
Falo a tua língua mesmo sem saber falar,
Todos estes versos escolhidos por mim, de forma a comunicar um pouco de mim...
Uso as letras dos olhos que sem palavras conseguem falar...
Uso as cores: se sou verde sou a esperança,
Amarelo sou uma criança,
Vermelho sou a paixão, 
No branco trago a minha paz, 
No azul imensidão.
Mesmo de preto e branco sou a voz do coração... 
Perdida na Noite




Luz da Lua Cheia, Brilhante, que atrai que encanta.
Lua que, ao contrário da Nova, mostra sua face.
Que, sorrateira, aproveita-se da ausência do Sol
E reflete o brilho deste como se fosse seu.
Em meio da mata, entorpece o brilho das estrelas
Entorpecendo também aqueles que deitam sobre seu olhar
Lua que abre portais, aguça a sensualidade, a intuição.
E depois de embriagar-se dela, mesmo na escuridão, seus efeitos perduram
Ouve-se o som da mata: os bambus conversam entre si
Enquanto as águas da nascente cantam sua canção para me fazer dormir.
Águas estas que ninam e despertam, que me trazem de volta a  realidade.
A verdadeira luz, a luz da verdade, a luz do Sol.
Águas que também encantam, que correndo para buscar o mar
Vai traçando desenhos, vai limpando o seu caminho,
Desenhando por entre o relevo, seu desejo de passar.
Relevo que a trai...
Mas quem é ele que pode pensar em assim fazer?
A água cai, e quando chega ao fim da queda, vinga-se.
Quebra a rocha e de quebra, dispersa a luz.
Maquiada de branco, essa luz se desfaz em sete.
Ai entendo o porque até a Lua Cheia, seduz quando se faz brilhar.
É porque sem mascaras, sem disfarces, a luz e suas sete cores.
É a mais ingênua e pura forma de iluminação que o homem pode apreciar.
Para só então, ao mágico da orquestra água, se apaixonar.
Lucas Otavio 



Era noite de Lua Cheia e tu apareceste com o teu sorriso, que depressa me conquistou.
A tua pele tão sedutora, e a tua boca que brilhava.
À minha cabeça veio logo o desejo e a vontade, e pensei é a ti que quero amar, o meu coração por ti se apaixonou.
Sentei-me ao teu lado, paresiamos namorados, eu não sabia se olhava para ti ou para a lua, porque tu eras tão bonito como a Lua...
Agarrei a tua mão e logo veio aquela emoção, abracei-te e beijei-te, os teus lábios sabiam a mel.
Acariciei a tua face e pensei; acabei de encontrar o homem que sempre quis amar.
Depois daqueles momentos passados e vividos e tu nunca mais sais-te do meu pensamento.
Uma coisa que nos dias de hoje penso é se tu sentes algo verdadeiro por mim e se também pensas em mim como eu em ti.
Só sei que te amo e não te quero esquecer.
E já mais esquecerei aqueles momentos lindos vividos que ficaram na minha memoria!
Perdida na Noite






É sabido que na vida nos deparamos com mais momentos de dor, mais momentos de frustração do que momentos bons de lazer e felicidade plena, não "Picos de Felicidade", esses "Picos" são apenas uma prévia ou uma válvula de escape como as drogas, que lhe proporciona isso, apenas isso "Picos de Felicidade".
Tal acontecimento ocorre para que nós saibamos distinguir o momento bom do ruim, para que saibamos aproveitar os momentos bons da vida, e não simplesmente desprezar algo que é tão escasso, principalmente na sociedade em que vivemos, onde o capitalismo domina as nossas vidas e nos faz crer que ter um produto material é o que nos deixará felizes.
Por esse mesmo motivo e não outro, as nossas vidas podem ser comparadas com a Lua, pois a Lua tem várias formas assim como nós passamos por vários estados emocionais.
Primeiro antes de saber o que é a frustração ou a dor, somos como a Lua Cheia, brilhamos e iluminamos o ambiente em que vivemos, até que um dia algo nos acontece e nos faz provar o amargo gosto da frustração e da dor, isso faz com que a nossa vida pare de subir e de repente começamos a cair, assim como uma folha que se desprende do seu galho, nós também deixamos de evoluir e essa etapa se equipara com a Lua Minguante. 
Caímos até chegarmos ao chão, o ponto final da nossa queda, o fundo do poço, o  mais fundo que se pode chegar, e chegamos até a duvidar da nossa existência e se vale mesmo a pena existir, essa face é como a Lua Nova, ela está lá, porém invisível aos nossos olhos, é assim que ficamos, omissos as nossas fraquezas, as nossas dores também ao nosso medo de tentar voltar a crescer e cair novamente. 
Mas então tu percebes que não adianta apenas pedir a Deus, que não adianta ficar parado, que nada irá cair do céu e a partir daí tu começas a tua jornada para sair do poço, a partir daí tu decides que se não fores tu a lutar por ti próprio ninguém lutará.
Então assim como a água que insistentemente tenta perfurar a pedra, tu começas a lutar pelos teus interesses e pelos teus objetivos, essa face é como a Lua Cheia, ela volta e mesmo que demore ela se reconstitui até voltar a ser Cheia outra vez, e a vida nada mais é do que as fases da Lua, tu sempre te iras levantar e voltar a ser como a Lua Cheia, não importa o tempo que leva, mas sempre acontecerá algo que te levará para baixo outra vez, mas tu nunca deves desistir, assim como o nosso sistema imunológico tu ao superares isso que te derrubou, nunca mais serás atingido por vírus, podes sim ser atingido por outros mas não pelos mesmos.
Por isso segue em frente e corre atrás da felicidade, pois o tempo não espera e nem fica parado!



Olho para a Lua Cheia sempre que ela aparece linda, bela e brilhante no céu sobre os nossos olhos, para que tu não te esqueças que assim como ela foi testemunha dos nossos encontros, ela também seja testemunha da força que fazemos para nós nos reencontrarmos. 



A Lua batia nas árvores, algumas nuvens erravam por entre as estrelas pálidas, o mar falava às coisas da sombra, a meia voz, a cidade dormia, do horizonte subia uma neblina, a melancolia era profunda.
Victor Hug



Quando a Lua Cheia do outono brilhar, ela irá iluminar todos os corações partidos, quebrados e despedaçados que existem por ai.
Quando a briza gélida do começo do inverno entrar pelas janelas das casas durante a madrugada vai levar todas as mágoas, dores e sofrimentos que assolaram essas pobres almas embora. 
Quando o primeiro canto de sábia ecoar pelas árvores no surgir da primavera, vai trazer a paz ao espirito que fazia há muito eles não sentiam.
Quando os primeiros raios de Sol baterem em seus rostos no alvorecer de um novo verão, trarão a alegria e o calor de volta a seus pobres corações. 
E assim, nessa eterna reciclagem de sentimentos que a vida se segue, você se decepciona, se isola, se amargura, se recompões e se reapaixona...
O coração se reconstrói sempre, as vezes meio torto ou meio mal remendado, mas volta a uso, volta a ver, ou melhor a se ver nos olhos de uma outra pessoa, a se achar capaz de amar novamente, de cuidar de alguém, de proteger, de dar carinho, tentando evitar os erros passados, tentando se superar para impressionar o outro. 
Até mesmo o mais rude dos homens é capaz de amar uma doce e frágil mulher, e a mulher mais romântica da cidade é capaz de ver delicadeza nas palavras e gestos de um bruto.
O amor cega os que se julgam corretos demais, o amor reconstrói vidas, sorrisos quebrados e esperanças rompidas.
Amar faz parte da felicidade, porque ninguém é feliz sozinho, sem um colo para descansar, sem uma mão para segurar, sem alguém para contar...
Sem isso, não se sabe até onde podemos aguentar.
Tuanni Allievi



O lobisomem é encantador nas noites de Lua Cheia e terrível enganador de mocinhas e donzelas desprotegidas; assim é a crença, a mitologia, o conto e tudo mais disseminados pela bíblia. 
O fascinante lendário lobisomem também é culpado por sustentar o pecado imaginário desde os nossos entes queridos; desde Nabucodonosor.
Temos incerteza e medo, e por isso cultuamos o lobisomem nas encruzilhadas em noites escuras ou enluaradas, caminhando rápido, coração acelerado, torcendo por não darmos um tropeção.
Para todo o bem e mal é necessário a existência de um Deus e de um lendário Lobisomem criado para os conceitos e preconceitos da humanidade.
Lobisomem também é um ser temente a Deus, às vezes tão fraco que foge com apenas uns rituais, uma velinha acesa, ou uma cruzinha na porta e outras simpatias de velhas e ciganas. 
O Lobisomem é uma verdade sustentada pelos anciões nas cabecinhas desprotegidas desde a infância.
Para todos os lobisomens: um "Pai Nosso que estais no Céu", e atravessamos a escuridão da noite sem nenhum arranhão.
O lobisomem é um ser imaginário e o homem é tão temente a ele quanto ao castigo de Deus, se não merecer o imaginário paraíso junto aos deuses merecerás os campos orvalhados e o capim como alimento junto aos lobisomens e outros animais.
Amauri





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