Ola, hoje vou falar um pouco de alguns seres mitológicos no qual já deves ter visto e ouvido falar que são: Elfos, Fadas, Trolls, Centauros, Goblins, Anões, Kobolds, Nixies e Ogres?
Elfo
Os Elfos são criaturas sobrenaturais que têm as suas primeiras descrições provenientes da mitologia germânica/nórdica. Também são encontrados noutros folclores, como o europeu e o escandinavo. Originalmente, acreditava-se que eram criaturas possuidoras de habilidades mágicas, capazes de ajudar ou prejudicar os seres humanos, mas nas tradições posteriores tornaram-se cada vez mais sinistros e acreditava-se que afligiam os seres humanos e os animais de várias maneiras.
Foi no início da idade moderna que o seu folclore foi associado com as fadas da cultura do romantismo europeu.
Mitologia Nórdica
Em nórdico antigo, eles são chamados álfar. Eram originalmente uma raça de deuses menores da natureza e da fertilidade. São muitas vezes retratados com aparência de homens e mulheres jovens, de grande beleza, vivendo nas florestas e outros lugares naturais, subterrâneas ou em poços e nascentes.
Na mitologia nórdica, acreditasse que os Elfos de luz viviam no lugar no seu chamado cidade dos Elfos (Alfheim). Sobrando como única alternativa aos "elfos negros" habitarem na terra, em cavernas e nas florestas escuras no subterrâneo.
Mitologia Germânica
Como na mitologia germânica Jacob Grimm discute "Wights e Elfos" agrupa os elfos como uma classe divina ou sobrenatural de seres. Ele afirma que existem três tipos; Aesir, o Alfar e os Vanir.
Há também um estreito parentesco com os anões, não apenas por causa da aparência semelhante, mas existem muitos anões com nomes élficos. De acordo com vários escritores nórdicos antigos, anões são elfos também, mas eles são os "elfos negros", enquanto os "elfos da luz" são os elfos verdadeiros.
Folclore Escandinavo
No folclore escandinavo, que é uma mistura de mitologia nórdica e elementos da mitologia cristã, um elfo é chamado elver em dinamarquês, alv em norueguês, e alv ou Alva em sueca (o primeiro é masculino, o feminino segundo). As expressões norueguesas raramente aparecem no folclore genuíno, e quando o fazem, eles são sempre usados sinônimo de hulderfolk ou vetter, uma categoria de seres geralmente aparecem mais relacionados com anões nórdicos do que os elfos que é comparável ao islandês huldufólk (pessoas escondidas).
Folclore Cristão
No folclore cristão, o elfos começou a ser descrito como brincalhões, travessos e que poderiam causar doenças ao gado e pessoas, e trazer sonhos ruins para pessoas travessas. A palavra alemã para pesadelo, alptraum significa"sonho élfico". A forma arcaica alpdruck significa "pressão élfica", acreditava-se que os pesadelos são o resultado de um elfo sentado no tórax do sonhador (íncubos). Este aspecto da crença alemã élfica corresponde em grande parte à crença escandinava.
FADAS
As fadas possuem mistérios e magias a serem reveladas... As suas histórias e segredos provocam sedução e encantamento... A origem das fadas, etimologia, o nome das fadas, é muitos dos mistérios mais, magias e feitiços, como Magia de propriedade (Feitiço de Prosperidade), Magia de cura (Feitiço de cura), Magia de amor (Feitiço de amor) ajudaram-te a conseguir o que desejas...
A crença em fadas e outros seres mágicos tem suas raízes na noite dos tempos e a recordação desta crença persiste no mais profundo da psique humana.
Em toda a Europa, o povo, e em especial as comunidades rurais, conservou uma grande riqueza de tradições relativas a estes seres que adotam uma grande variedade de formas e que podem ser bons ou maus, prejudiciais ou benéficos, mas aos que em qualquer caso há que os tratar com grande prudência, pois ofendê-los pode ser muito perigoso. Para proteger-se deles ou para ganhar-se seu favor, há muitos amuletos, gestos, rituais, etc, nos que o povo confiava cegamente. e a relação entre fadas e humanos é muito complexa, de mútua dependência e regida por uns parâmetros fora do cotidiano, já que o mundo das fadas tem suas próprias leis, muito distintas das nossas.
Algumas destas crenças são tão antigas como a vida: existem crônicas medievais de princípios do seculo XII!! O reino das fadas e duendes se divide em quatro grupos:
"Espíritos da terra: Duendes, Gnomos e Trolls.
"Espíritos da água: Ninfas e Duendes da água.
"Espíritos do fogo: Salamandras.
"Espírito do ar: Sílfos.
A fada é um ser mitológico, característico dos mitos célticos, anglo-sexões, germânicos e nórdicos.
O primeiro autor que mencionou as fadas foi Pompônio Mela, um geógrafo que viveu durante o século I d.c.
As fadas não são o feminino dos elfos. Levando m conta que esse mito surgiu pelo fato de a Deusa Grian a rainha dos elfos, e a Deusa Aine a rainha das fadas serem irmãs. Mas elas nunca se encontravam, Grian e Aine alternavam-se na regência do ciclo solar na Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício. Sendo assim elfos e fadas não têm nenhum contato direto. É usado o tempo "Fada" tanto para fadas do sexo masculino, quanto para fadas do sexo feminino. O termo incorporou-se a cultura ocidental a partir dos assim chamados "contos de fadas".
Trolls
Um troll designasse uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão e a provocar e enfurecer as pessoas nela envolvidas. O termo surgiu na Usenet, derivado da expressão trolling for suckers (lançando a isca para os trouxas), identificado e atribuído aos causadores das sistemáticas flamewars.
O comportamento do troll pode der encarnado como um teste de ruptura, ou uma mais-valia das sociedades civilizadas. Perante as provocações insistentes, as vitimas podem por vezes perder a conduta civilizada e envolver-se em agressões pessoais por escrito.
Na mitologia nórdica quando o deus Odin encontrou-se com o rei dos trolls (criaturas mitológicas) perguntou o que era preciso para que a ordem vencesse o caos. O rei dos trolls disse: me dê um olho seu que eu lhe digo". Odin arrancou ao rei dos Trolls, ele então respondeu: "o segredo é manter os dois olhos bem abertos".
Há trolls de todo tipo, desde o mais ignorante e rude que ofende e provoca floods, até ao mais erudito que discursa com o objetivo de destabilizar o interlocutor e levá-lo à fúria para depois desqualifica-lo, matando seu argumento e abalando a sua reputação num fórum.
Para o troll, a reação a um comentário polêmico é considerada uma diversão, uma forma de extrair prazer na indignação das pessoas e observar seu desequilíbrio emocional e mental.
O comportamento do troll pode der encarnado como um teste de ruptura, ou uma mais-valia das sociedades civilizadas. Perante as provocações insistentes, as vitimas podem por vezes perder a conduta civilizada e envolver-se em agressões pessoais por escrito.
Na mitologia nórdica quando o deus Odin encontrou-se com o rei dos trolls (criaturas mitológicas) perguntou o que era preciso para que a ordem vencesse o caos. O rei dos trolls disse: me dê um olho seu que eu lhe digo". Odin arrancou ao rei dos Trolls, ele então respondeu: "o segredo é manter os dois olhos bem abertos".
Há trolls de todo tipo, desde o mais ignorante e rude que ofende e provoca floods, até ao mais erudito que discursa com o objetivo de destabilizar o interlocutor e levá-lo à fúria para depois desqualifica-lo, matando seu argumento e abalando a sua reputação num fórum.
Para o troll, a reação a um comentário polêmico é considerada uma diversão, uma forma de extrair prazer na indignação das pessoas e observar seu desequilíbrio emocional e mental.
(Fonte: Troll - Wikipédia, a enciclopédia livre)
CENTAUROS
Na mitologia graga, o centauro é uma criatura com cabeça, braços e dorso de um ser humano e com corpo e pernas de cavalo.
Os centauros viviam nas montanhas de Tessália e repartiam-se em duas famílias:
"Os filhos de Íxion e Nefele, que simbolizavam a força bruta, insensata e cega. Viviam originalmente nas montanhas da Tessália e alimentavam-se de carne crua. Alternativamente, consideravam-se filhos de Kentauros (o filho de Íxion e Nefele) e algumas éguas magnésias, ou de Apolo e Hebe. Conta-se que Íxion planejava manter relações sexuais com Hera, mas Zeus, seu marido, evitou-o modelando uma nuvem (nefele, em grego) com a forma de Hera. Posto que Íxion é normalmente considerado o ancestral dos centauros, pode se fazer referência a eles poeticamente como Ixiônidas.
"Os filhos de Filira e Cronos, dentre os quais o mais celebre era Quíron, amigo de Héracles, representavam, ao contrário, a força aliada à bondade, a serviço dos bons combates.
Os centauros são muito conhecidos pela luta que mantiveram com os Lápitas, provocada pelo seu intento de raptar Hipodâmia no dia da sua boda com Pirítoo, rei dos Lápitas e também de Íxion. A discussão entre estes primos é uma metáfora do conflito entre os baixos instintos e o comportamento civilizado na humanidade. Teseu, herói e fundador de cidades, que estava prestes, inclinou a balança para o lado da ordem certa das coisas e ajudou Pirítoo. Os centauros foram expulsos da Tessália e foram habitar o Épiro. Mais tarde, Héracles (Hércules) exterminou quase todos.
Cenas da batalha entre os Lápitas e os centauros foram esculpidas em baixos relevos no friso do Partenão, que estava dedicado à deusa da sabedoria, Atena.
(Fonte: Centauro - Wikipédia, a enciclopédia livre)
Goblins
Os goblins são normalmente associados ao mal. Diz-se que são feios e assustadores, fazem feitiçarias, estragam a comida, travam guerras contra os gnomos. Os RPGs normalmente incluem goblins em sua galeria de seres.
Em algumas mitologias os goblins possuem grande força. Normalmente por serem seres de pouco inteligência e hábitos selvagens, moram nas cavernas ou pequenas cabanas construídas com paus e peles de animais. Sua grande capacidade de sobrevivência os faz seres presentes em quase qualquer ambiente, sendo possível serem encontrados em montanhas, pântanos, desertos, pedreiras, florestas ou cidades.
Vivem em bando, com uma comunidade precária semelhante a uma sociedade de homens primitivos. Dentre seus armamentos se encontra a clava, o machado de pedra, a zarabatana, além de pequenas lanças e pedras.
Eles pertencem ao grupo dos goblinóides dividindo-se em goblins, hobgoblins (parecidos aos goblins, porém maiores - de 1,40 m até a altura de ser humano normal - e mais evoluídos) e os bugbears (maiores que um ser humano normal, muito mais fortes que os goblins e com a habilidade de se transformarem em ursos).
Na mitologia de Tolkien os goblins, chamados Orcs, atacam as minas escuras de Moria, matando todos os seres existentes no mesmo local. São um povo facilmente subjugado, sentem medo do demônio do mundo antigo, o Balrog criado por Morgoth, o primeiro senhor do escuro da Terra-Média de Tolkien.
Anões
Na Edda em Prosa de Snorri Sturluson, os anões nasceram dos vermes que roíam o cadáver do gigante Ymir; mas conforme a versão descrita na Edda Poética (A Profecia da Vidente), eles surgiram dos ossos e do sangue do gigante Blain. Os primeiros anões foram nomeados pelos deuses de Mótsognir e Durinn. Temos ainda vários de seus nomes mencionados nessa balada, são: Dvalinn, Nár, Náli, Nain, Dain, Bívor, Bávor, Bombur, Nóri, Ori, Oin, Vig, Vindalf, Porinn. Fíli, Víli, Prár, Práinn, Pekk, Lit, Vitr, Nyr, Andvari, Alf, Yngvi, Eikinskjaldi, Fjalar, etc. Entre eles temos os quatro anões guardiões dos quadrantes: Norori (Norte), Austri (Leste), Suori (Sul), e Vestri (Oeste).
Snorri Sturluson não distinguiu os anões e os Elfos da Noite, ou elfos escuros (Svartálfar). Mas enquanto os primeiros vivem em Nidavellir, um dos chamados Nove Mundos criados pelos deuses, e alguns deles habitam até mesmo em Midgard, os Elfos da Noite vivem em Svartalfaheim, situado logo acima de Niflheim. Mas de qualquer forma os anões são seres que vivem debaixo da terra, no subterrâneo, pois a luz tem o poder de transforma-los em pedra.
Os anões são hábeis artífices; são particularmente peritos no trabalho de forja, faziam não só armas dos deuses mas também as jóias das deusas; Thor lhes deve seu famoso martelo Mjõlnir, seu navio mágico e seu javali de ouro, Sif seus cabelos de ouro, Freyja seu colar de ouro Brisingamen, e odin a lança Gungnir que nada podia deter; Odin também possuía o anel Draupnir, que, como o anel de Andvari, tinha o poder de multiplicar as riquezas de quem o tivesse em seu poder. Entretanto, os anões também possuem má reputação, pois são vistos usualmente como gananciosos, quando diante dos metais preciosos, e além, disso ladrões e trapaceiros.
A crença nos anões foi sem dúvida a mais popular de todas; até o século XVIII, na Islândia, os camponeses mostravam rochedos e colinas afirmando, com a mais absoluta convicção, que lá moravam verdadeiros formiqueiros de pequeninos anões do mais agradável aspecto. Entre os quais, eram os mineiros os mais afeitos a tais crenças, pois, trabalhando sobre a terra, estavam no território onde se acreditava habitar esses pequeninos seres, que eram, igualmente, os senhores dos metais; por isso dizia-se, quando um mineiro encontrava um anão nas galerias subterrâneas, era sinal de que um bom e belo "filão" estava próximo, pois atribuía-se aos anões só trabalharem onde a terra escondia preciosos tesouros; um desses tesouros é celébre na poesia épica alemã Nibelungenlied: o rei dos Nibelungos, do qual o anão Alberich era o guardar; Siegfried, o herói dos Nibelingos, apropriara.se desses tesouros fabulosos depois de ter vencido o anão Alberich e ter dele exigido juramento de fidelidade.
Snorri Sturluson não distinguiu os anões e os Elfos da Noite, ou elfos escuros (Svartálfar). Mas enquanto os primeiros vivem em Nidavellir, um dos chamados Nove Mundos criados pelos deuses, e alguns deles habitam até mesmo em Midgard, os Elfos da Noite vivem em Svartalfaheim, situado logo acima de Niflheim. Mas de qualquer forma os anões são seres que vivem debaixo da terra, no subterrâneo, pois a luz tem o poder de transforma-los em pedra.
Os anões são hábeis artífices; são particularmente peritos no trabalho de forja, faziam não só armas dos deuses mas também as jóias das deusas; Thor lhes deve seu famoso martelo Mjõlnir, seu navio mágico e seu javali de ouro, Sif seus cabelos de ouro, Freyja seu colar de ouro Brisingamen, e odin a lança Gungnir que nada podia deter; Odin também possuía o anel Draupnir, que, como o anel de Andvari, tinha o poder de multiplicar as riquezas de quem o tivesse em seu poder. Entretanto, os anões também possuem má reputação, pois são vistos usualmente como gananciosos, quando diante dos metais preciosos, e além, disso ladrões e trapaceiros.
A crença nos anões foi sem dúvida a mais popular de todas; até o século XVIII, na Islândia, os camponeses mostravam rochedos e colinas afirmando, com a mais absoluta convicção, que lá moravam verdadeiros formiqueiros de pequeninos anões do mais agradável aspecto. Entre os quais, eram os mineiros os mais afeitos a tais crenças, pois, trabalhando sobre a terra, estavam no território onde se acreditava habitar esses pequeninos seres, que eram, igualmente, os senhores dos metais; por isso dizia-se, quando um mineiro encontrava um anão nas galerias subterrâneas, era sinal de que um bom e belo "filão" estava próximo, pois atribuía-se aos anões só trabalharem onde a terra escondia preciosos tesouros; um desses tesouros é celébre na poesia épica alemã Nibelungenlied: o rei dos Nibelungos, do qual o anão Alberich era o guardar; Siegfried, o herói dos Nibelingos, apropriara.se desses tesouros fabulosos depois de ter vencido o anão Alberich e ter dele exigido juramento de fidelidade.
Kobold
O Kobold (cobold) é um espirito decorrente da mitologia germânia e sobreviveu nos tempos modernos no folclore alemão. Embora geralmente invisível, um kobold pode se materializar sob a forma de um animal, fogo, um ser humano, e uma vela.
as representações mais comuns de kobolds os mostra como figuras humanas do tamanho de crianças pequenas. Lendas falam de três tipos principais de kobolds.
Os mais comuns, vivem em lares humanos são espíritos da casa de natureza ambivalente, que vestem roupas de camponeses. Eles realizam tarefas domésticas, mas jogam truques maliciosos se insultados ou negligenciados.
Outro tipo de kobold assombra locais subterrâneos, tais como minas e são curvados e feios.
Um terceiro tipo de kobold vive a bordo da navios de fumam cachimbos e usam roupas de marinheiro e ajudam os marinheiros.
A crença nos Kobold são a prova da sobrevivência de costumes pagãos após a cristianização da Alemanha. A crença em kobolds é datada do 13, quando camponeses alemães esculpiam imagens de kobold para suas casas.
Tais práticas pagãs podem ter derivado de crenças nas kobalos travessos da Grécia antiga, dos lares domésticos da antiga Roma, ou crenças nativas da Alemanha na existência de uma sala de espíritos semelhantes chamado kofewalt.
A crenças Kobold espalharam lendas de criaturas semelhantes em outras religiões da Europa, e os estudiosos têm argumentado que os nomes de criaturas como goblins e kabouters derivar das mesmas raízes como kobold. Isso pode indicar uma origem comum para essas criaturas, ou pode representar empréstimos e influências culturais dos povos europeus sobre a outra. Da mesma forma, kobolds subterrâneos podem partilhar as suas origens com criaturas como gnomos, anões e Klabautermann aquáticos com espíritos da água semelhantes.
O nome do elemento cobalto vem do nome da criatura, porque os mineiros medievais culpavam o espírito pela natureza venenosa e incômodos típicos dos minérios deste metal (cobaltita e smaltite) que poluía outros elementos minados.
Várias etimologias concorrentes para kobold foram sugeridas. Em 1908, Otto Schrader traçou a palavra para kuba-Walda, que significa "aquele que governa a casa".
Jacob Grimm forneceu uma das etimologias anteriores e mais comumente aceitos para kobold, rastreamento origem da palavra através dos cobalus latim para o koba´los gregos, que significa "trapaceiro".
A mudança no final para old é uma característica da língua alemã usado para monstros e seres sobrenaturais. De acordo com a definição de Grimm, o kobalod eram espíritos invocados pelos bandidos. Da mesmo forma, o escritor britânico Archibald Maclaren tem sugerido que as crenças kobolds descendem do antigo costume romano de lares adorando com deuses domésticos, deuses da casa e de seus suprimentos.
Nixies
Nixies (Nix ou Nixe) são criaturas de água doce (fadas ou demônios, dependendo da fonte) da mitologia germânica, semelhante as sereias, porém com características bem distintas. São retratadas como malignas em algumas histórias, porém inofensivas e amigáveis em outras.
O macho desta espécie é chamado de Nokk, e tendem a viver em lagos, lagoas, rios e cachoeiras. Afirma-se que eles se assemelham a homens velhos com os olhos verdes, orelhas grandes, uma longa barba molhada, mas também podem assumir diversas outras formas, incluindo as de peixe e serpente. Já as fêmeas são mulheres bonitas com cauda de peixe ou um par de pernas.
Nixies são ligadas ao seu habitat, e por isso só podem se aventurar a uma curta distância a partir de seus habitats. Por isso, elas contam com outras fadas para trazer-lhes informações. Apesar dessa limitação que a impede de ir para muito longe de seu local de origem, as Nixies podem viver durante muito tempo em terra, tempo suficiente para formar família com os humanos.
Por volta do século XIX, Jacob Grimm mencionou as Nixies entre os seres aquáticos que gostam de música, canto e dança. E que assim como as sereias, as Nixies usam canções para atrair os jovens rapazes até elas, e, em seguida, para o abismo. Ainda segundo Jacob, Nixies seriam "seres superiores" as sereias e tritões pois possuíam o poder mudar de forma.
tanto as Nixies quanto os Nokks são conhecidos por afogar crianças pequenas que se arriscavam a brincar muito perto da água. Uma forma de se proteger dessas criaturas seria pronunciar o seu nome 3 vezes, assim eles perderiam seus poderes e se desestimulariam de ficar muito perto. Ocasionalmente, elas atraem seres humanos ao seu habitat, mas elas geralmente estão mais interessadas em companhia do que em afogar seu visitante.
Uma famosa Nixie do folclore alemão, derivada da literatura do século 19, foi Lorelei. De acordo com a lenda, ela ficava sentada sob uma rocha no Reno, que hoje leva seu nome, e atraia pescadores e barqueiros para os perigos dos recifes com o som de sua voz. Na Suíça existe uma lenda de uma Nixie que viveu no logo Zug, no cantão do mesmo nome.
Ogres
A definição ogro ou ogre é algo um tanto vago, pois varia muito do folclore de um país para o outro e mesmo de uma obra literária para outra no mesmo país.
Mas quase sempre é retratado como um gigante ou simplesmente como um homem maior do que o normal e de aparência brutal. E geralmente se alimenta de carne humana.
Sua origem controversa, provavelmente uma alteração do latim Orcus, ´divindade infernal", ou do alemão antigo Ogr, "feio" ou "muito desajeitado", parece deixar claro que é um personagem de origem europeia.
Na mitologia, quase sempre é retratado como um monstro que habita florestas isoladas e lùgubres. Na literatura infantil, um ogro famoso é o conto de fadas "O pequeno Polegar".
Essas criaturas possuem em cérebro reduzido, o que justifica suas atitudes insensatas, falta de discernimento e sua capacidade de raciocínio reduzida.
Talvez o "representante" mais famoso, no cinema, é personagem Sherk, o protagonista dos filmes de mesmos nome produzidos pela DreamWorks, que como tal, apresenta boa parte das características mitológicas do ogro - é desajeitado, bruto, mal-educado, teimoso, feio e insensível - embora constantemente suavizadas e num tom infantil.
Skiapodes
Esta criatura pode até ser chamada de monstro do pézão!
Os skiapodes tinham uma perna e um pé de tamanho gigante e pareciam inofensivos. Eles foram descritos por Plínio dessa forma: eles têm o hábito de deitar sobre suas costas durante o tempo do calor extremo e se protegiam do sol com a sombra de seus pés". Apesar de terem sido descritos assim já por Plínio, que viveu anos antes de Cristo, o visual dos skiapodes parece não ter mudado nas obras e lendas medievais.
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